Vá pentear macacos

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Em Portugal, a frase tratava de burros e jumentos

Dirigida a alguém que está incomodando, essa expressão, cujo significado pode ser resumido como “vá chatear outra pessoa”, teve sua origem no provérbio português “mal grado haja a quem asno penteia”, registrado pela primeira vez em 1651, em Portugal. Nessa época, pentear ou escovar animais de carga, como burros e jumentos, não era uma tarefa bem vista, já que esse tipo de animal não precisava estar lustroso nem penteado para executar sua tarefa.

“Vá pentear macacos” é a adaptação brasileira desse antigo provérbio de Portugal. Como os portugueses, até a metade do século 17, desconheciam o termo macaco e usavam a palavra bugio para se referir a esse animal, criaram lá a expressão “vá bugiar”, que tem significado semelhante ao nosso “vá pentear macacos” e é usada até hoje em Portugal e em algumas localidades do Brasil.

Manual VirtualDub

Manual básico do VirtualDub orientado à compactação de vídeos e/ou colocação de legendas fixas.
Necessário:

  • VirtualDub;
  • Codecs DivX ou Xvid;
  • Codec mp3.

Onde encontrar:

Índice

  • Convertendo e/ou compactando Áudio e Vídeo.
  • Cortar bordas de vídeos.
  • Colocando legenda fixa.

Início

Abrir o vídeo
File > Open video file...

Depois já em
Video > Compression... (veja se a opção "Full processing mode" está habilitada):

Acha o codec desejado (eu prefiro o Xvid pela qualidade e compatibilidade com DVD Players).
Clique em Configure.

Agora tem que ajustar o bitrate.
Bitrate quanto menor, menor irá ser o tamanho do arquivo de vídeo, mas perde qualidade de imagem.
Filme vai de 680 até aproximadamente 800, depende (existe uma calculadora ao lado para calcular).
Para ter mais precisão, ajuste para dar "duas passadas" (onde tá escrito "Simples pass"). Assim dará para escolher o tamanho exato do vídeo e a qualidade ficará melhor embora o tempo de compilação aumente um pouco.

Agora tem que compactar o áudio.
Audio > full processing mode.
Depois,
Audio > Compression...

Agora ache o codec mp3.
mpeg layer-3.
Filmes usam 128 kbps, 44100 Hz (ou 48000) stereo.
YouTube pode-se usar 96 kbps 44100 (mono se quiser compactar mais).

Agora é só salvar como AVI.

Cortar bordas de vídeos

Para cortar bordas, qualquer canto do vídeo ou deixar em um formato específico usa função "cropping".
Vá em Video > Filters... > Add...
Ache o plugin "null transform", clique em OK.

Na lista de filtros clique no "null transform" e no canto direito clique em "cropping".

Agora tire qualquer pedaço da parte superior ou inferior usando os botões com eixos X e Y.
Obs.: Usando o codec DivX você terá que respeitar as restrições do formato que são largura com múltiplo de 4 e altura múltiplo de 2. Já o codec Xvid não há restrição.

Cortando bordas de vídeo

Legenda Fixa

Para adicionar legendas fixa nos vídeos, são necessários:

Usando legendas SSA (plugin exclusivo .ssa)

Clique em Video > Filters...

Clique em Add...
Depois ache o plugin "subtitler" de Avery Lee.

Agora ache a legenda SSA.

Usando legendas Sub, str, psb, smi, SSA ou ass

Obs.: Na instalação do VobSub você terá que instalar os plugins do VirtualDub que ele possue. Para isso basta informar o diretório que você instalou o VirtualDub.

Clique em Video > Filters...

Clique em Add...
Ache o plugin Textsub

Caso necessite aumentar a letra ou mesmo mudá-la, vá novamente em Video > Filters... selecione o filtro e aperte em "configure".

O Santo Sudário, Manto Sagrado de Turin

Em Turim, a Igreja Católica vela o pano que cobriu o corpo de Jesus Cristo, quando retirado da cruz. Nele há uma figura que seria o corpo estampado com o sangue do filho de Deus. Neste abril, um estudo mostrou a sombra de uma segunda imagem da face de um homem na parte de trás do lençol, de acordo com relatório publicado pelo Instituto de Física de Londres. Esta parte estava sob um pedaço de pano costurado por freiras em 1534, depois que ele foi danificado por fogo. Mas foi exposta em 2002, durante projeto de restauração, coordenado pelo professor Giulio Fanti, da Universidade de Pádua, na Itália. Ele diz que ter visto uma imagem em fotografias do manto, com "características como nariz, olhos, barba e bigode" claramente visíveis e algumas leves diferenças em relação ao rosto conhecido. Por exemplo, o nariz, na parte de trás, "mostra ambas as narinas, ao contrário da parte da frente, em que a narina direita é menos evidente".

Em 1988, cientistas de três universidades concluíram, através do isótopo de carbono 14, que o tecido havia sido produzido entre 1260 e 1390, muito tempo após a data atribuída à morte de Jesus. O Cardeal de Turim, Anastasio Alberto Ballestrero, admitiu que o manto era falso. Mas, como escreveu Umberto Eco, no seu "Baudolino", as relíquias "são de origem duvidosa, mas o fiel que vai beijá-las sente a emanação de aromas sobrenaturais. É a fé que as faz verdadeiras, não são elas que fazem verdadeira a fé". Em Brasília, por exemplo, folhetos turísticos indicam que a cruz metálica no topo da catedral da Capital Federal, abençoada pelo papa Paulo VI, contém uma lasca daquela em que Jesus foi crucificado.

Em 1977 foi criado, nos Estados Unidos, o Shroud of Turin Research Project (Projeto de Pesquisa do Manto de Turim), formado por 39 cristãos e um agnóstico: Walter C. McCrone, único microscopista especializado em química forense da equipe. Quando McCrone encontrou evidência de têmpera baseada em ocre vermelho com aglutinante de colágeno e afirmou que o manto era uma pintura, foi expulso do grupo...

Os defensores da autenticidade do pano recorrem à exatidão anatômica e das evidências de torturas que a figura apresenta. Mas são argumentos difíceis de comprovar. Por exemplo, a imagem do pano apresenta o cabelo, o bigode e a barba brancos, o que não combina com as representações de um Jesus morto aos 33 anos. Além do mais, a imagem do sudário somente seria um negativo se, deixando de lado as manchas de sangue, representassem uma estátua ou um baixo relevo que só apresentasse uma única cor tanto para a pele como para o cabelo e a barba.

Outro detalhe incongruente: as imagens de sangue que aparecem no rosto e no corpo do sudário. Quando alguém recebe um corte no crânio, o sangue empapa o cabelo e um pano em contato com esse crânio ficará com manchas de sangue. Mas os cabelos no sudário estão pintados com fios de sangue bem definidos. As manchas de sangue seco se tornam marrons escuras com o tempo, mas no sudário estão vermelhas e formadas, segundo McCrone, por partículas de óxido de ferro (ocre vermelho) e cristais de cinábrio (vermelhão).

No rosto do sudário, os cabelos caem para os lados da cabeça em direção aos ombros, o que é incompatível com a posição de um corpo deitado, pois os cabelos cairiam para trás da cabeça. Os braços, por sua vez, estão semiflexionados, para que as mãos ocultem os genitais, mas os ombros são representados como se estivessem encostados no solo. Com isso, os braços ficam desproporcionalmente longos, como os de símios — foi a forma que o pintor encontrou para não deixar exposto o pênis.

Outra impossibilidade semelhante à das mãos sobre os genitais ocorre com os pés. As pernas estão retas, mas a planta dos pés é representada em contato com o solo. Os joelhos deveriam estar flexionados para permitir sua impressão.

Imagem formada por contatoMas talvez a incoerência mais grave seja o aspecto pictórico da imagem. Uma figura envolta em um pano deixaria uma marca de contato deformada em relação ao modelo real. As orelhas apareceriam vistas de lado no pano. Algo semelhante aconteceria com qualquer característica facial. A ausência desta deformação indica que o manto não teve contacto com um cadáver, mas que foi pintado para que parecesse com as representações tradicionais de Jesus.

Conforme afirma Hernán Toro, docente do Centro de Ciência Básica na Escola de Engenharia da Universidade Pontifícia Boliviana, autor do artigo "As anomalias ignoradas do 'sudário' de Turim", que embasou a parte analítica deste escrito, "a autenticidade do sudário não se sustenta ante uma simples análise lógica da imagem".

Chimpanzé Pelado

Este chimpanzé vive no Zoológico de Mysore (Índia) e não tem absolutamente nenhum pelo em seu corpo. O termo chimpanzé aplica-se aos primatas do gênero Pan, da família Hominidae, subfamília Homininae, com duas espécies conhecidas: os chimpanzés-comuns (Pan troglodytes) e os bonobos (Pan paniscus). Estudos apontam que os chimpanzés são parentes próximos dos seres humanos na evolução; eles se separaram do tronco do nosso ancestral comum por volta de 4 a 7 milhões de anos atrás, e compartilhamos 98-99,4% de nosso DNA com eles.Como o homem, o chimpanzé consegue reconhecer a própria imagem no espelho, (capacidade que poucosanimais apresentam). Também são capazes de aprender certos tipos de linguagens, como a dos sinais. Devido à destruição do seu habitat e à caça ilegal de chimpanzés pelo mercado de carne e de animais, pensa-se que restam apenas 150.000 chimpanzés nos bosques e florestas da África Central e Ocidental. Um século atrás havia aproximadamente dois milhões.